No verão, como se sabe, chove bastante. Janeiro até março é quando se concentra o maior volume de chuvas. Isso todo mundo sabe, não é novidade. A novidade que nós vimos nesta terça-feira é o HMU com mais água do que o Lago dos Patos. Água dentro do hospital nunca tinha visto.
Profissionais da saúde tendo que usar mais o rodo do que seringas e outros insumos também é novidade. Aliás, não é novidade também que o governo Guti deixou faltar não só medicações básicas como também profissionais para atender os pacientes. Essas são as inovações do prefeito, que se elegeu prometendo modernizar a cidade, jovem, atuante nas redes sociais.
Mas fora das mídias – da cidade inclusive -, que fecha os olhos e não informa a população, a situação é outra. O quadro é grave. Já em seu segundo mandato, então não dá pra falar em ter surpresa, o que vemos é Guarulhos se transformar em um caos, a despeito das promessas eleitoreiras de Guti. No segundo mandato prometeu priorizar a saúde. Só não sabemos de quem, pois dos moradores de Guarulhos não foi.
O número de médicos foi reduzido drasticamente, cerca de 30%. A privataria, pregada por ele como solução, falhou. O que vimos foram contratos superfaturados, má gestão, saúde colocada nas mãos de empresas suspeitas, denúncias de corrupção e nada de melhoria no atendimento.
O tal choque de gestão prometido agravou ainda mais a situação. Em choque está é a população que necessita do serviço público de saúde. É muita incompetência, ou pior: má fé. Sim, porque depois de tudo que a população brasileira passou na pandemia com o governo genocida de Jair Bolsonaro, o prefeito ainda teve a coragem de se aliar ao genocida, responsável pela morte de grande parte das quase 700 mil vítimas de Covid no Brasil.
Pela atuação e irresponsabilidade, se merecem. A população guarulhense é que não merece tamanho descaso.
