Em São Paulo, antes da pandemia, os alugueis consumiam em média 54% dos ganhos das famílias, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Guarulhos a situação não é diferente. E muitas famílias são empurradas para moradias precárias, sem saneamento básico ou infraestrutura adequada, como rede de água, luz e esgoto. Essa situação de preços exorbitantes é consequência direta da exploração imobiliária e também do imenso déficit habitacional. Estimativas da própria Administração Municipal indicam que o número é da ordem de 160 mil moradias.
“Na cidade, além da criação de programas destinados a moradias, principalmente para famílias de baixa renda, é preciso também fazer a regularização de muitos imóveis. É uma demanda da cidade que temos de enfrentar”, opina o vereador Maurício Brinquinho.
Com a queda de renda da população ocorrida no país nos últimos anos, ou problema tem se alastrado em Guarulhos. Sem conseguir pagar aluguéis, famílias se vêm obrigadas a ocupar terrenos para se abrigarem. Muitos desses terrenos são situados em áreas de risco, colocando em perigo a vida dos próprios moradores.
